AUTÔMATOS CELULARES E MÁQUINA
DE TURING
CORRELAÇÃO ENTRE AUTÔMATOS CELULARES
E MÁQUINA DE TURING
Segundo Dilão (1993, p. 8):
Um autómato celular é uma sequência de
símbolos, distribuídos sobre os nós de uma rede a uma, duas ou mais dimensões,
e que evoluem no tempo de acordo com uma regra ou programa”; diz ainda que “Os
autômatos celulares
são modelos
matemáticos discretos, facilmente implementáveis em computador e com aplicações
na simulação em tempo real de sistemas físicos, biológicos e sociais, com um
grande número de componentes em interação. (DILÃO, 1993, p. 3).
Uma vez que Máquina de Turing é a base conceitual dos computadores, que consiste
numa estrutura simples, sendo o modelo utilizado para dizer tudo o que é ou não
computável.
E um computador é uma máquina capaz de calcular todos os processos
ou funções que sejamos capazes de imaginar, afirmação esta que se baseia na
existência de um modelo teórico para a computação, construído por A. Turing em
1936.
Assim, ao tratar de correlação entre Máquina de Turing e Autômatos
celulares, cabe dizer que modelos de autômatos celulares têm uma descrição
facilmente implementável num programa para uma máquina de Turing.
APLICABILIDADE NA EDUCAÇÃO E EM OUTRAS ÁREAS
Na educação, tanto para estudantes de computação, como também para os de
áreas relacionadas, o desenvolvimento de máquinas de Turing é uma forma
pedagógica para que possam ver um exemplo prático e relativamente complexo de
formas de processamento.
Inclusive, ao falar do rigor teórico da Ciência da Informação, a máquina de Turing, é capaz de dar-lhe a devida utilidade e o
reconhecimento social, tornando-a útil em todas as áreas do conhecimento.
Autômatos Celulares aplica-se na educação e em áreas como:
Arquitetura;
Meio ambiente (conservação);
Ciências biológicas;
Arquitetura;
Na natureza – estudo da turbulência química;
Medicina – precisão de diagnósticos, na documentação de experimentos, ferramentas
matemáticas para representar o espelhamento de epidemias, controle da
propagação epidêmica, modelar os impulsos em músculos cardíacos, controle da
propagação de epidemias, estratégias de controle por meio da vacinação, estudar
a evolução do Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) de infecção e o início
da Síndrome Imunodeficiência Adquirida (AIDS) no organismo de um indivíduo.
REFERÊNCIAS
DILÃO, Rui. Autómatos celulares,
máquinas de Turing ou a natureza como máquina de cálculo. Colóquio Ciências,
Lisboa, n. 12, p. 3-20, 1993.
MELOTTI, Gledson. Aplicação de autômatos
celulares em sistemas complexos: um estudo de caso em espalhamento de
epidemias. 2009. 93f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) –
Pós-Graduação em Engenharia Elétric, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte, 2009.
MORAES, André Luiz Silva de Moraes. Um
estudo sobre a aplicação de autômatos celulares na simulação de fenômenos
ambientais e aspectos dinâmicos. 2007. 43f. Trabalho Individual. Programa
de Pós-Graduação em Informática, Escola de Informática, Universidade Católica
de Pelotas, Pelotas, 2007.
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